quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Exposição Eco-Escolas


Colegas:

Aqui está o cartaz publicitando uma exposição que o grupo de Jardins de Infância integrados no Programa Eco Escolas estão a fazer, a convite do Parque Natural do Alvão.Em nome das quatro Educadoras convido-vos a visitar a exposição com o vosso grupo de crianças ou individualmente.

Obrigada
Margarida Teixeira

Para ver melhor o cartaz cliquem em cima dele

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Com licença, se faz favor, obrigado!

Todas as pessoas, ou pelo menos a sua larguíssima maioria, conhecem estas expressões e usam-nas muitas vezes (es­peremos) no dia-a-dia. Poder-se-á per­guntar: qual o seu significado? Será que os pedidos, cumprimentos e respostas se tornam mais eficazes por lhes adicionar­mos aqui e ali estas pequenas palavrinhas? Creio que sim. Na realidade, embora pa­reçam palavras inúteis (e são-no se calhar em termos de pragmatismo "puro e duro"), contribuem definitivamente para uma atitude perante a vida e perante os outros que torna a vida mais fácil e mais feliz.
Também no nosso dia-a-dia deparamo-nos com cenas - especialmente em locais públicos (praias, restaurantes, ca­fés, lojas) onde estas coisas ainda irritam mais - que me deixaram muitas interro­gações: meninos a "exigirem" dos pais isto e aquilo, afirmando, muitas vezes do alto dos seus três ou quatro anos de ida­de: "Eu quero isto, eu quero aquilo", de dedo espetado a apontar o objecto ou ali­mento pretendido, e os pais, solícitos, a darem prioridades ao capricho da criancinha; meninos a fazerem fita por­que têm água no copo, ao jantar, e o que querem é uma cola ou um refrige­rante, e os pais, com a voz sumida: "Desculpa, filho, a mama não se lem­brou de que tu só gostas de cola", a interromperem o dito jantar para ir buscar água para o rebento que, entre­tanto, se senta à mesa com uma perna para cada lado e todo esparramado, "sem maneiras" como diriam os nos­sos avós, e o pequeno (pequeno?) monstro a agarrar no copo e sem se­quer agradecer enquanto os pais ain­da dizem "Está bem assim?"; outros a levantarem-se da mesa a torto e a di­reito sem pedir licença, malcriados e respondões com os pais, não os dei­xando conversar, virando a sua cara quando eles não lhes prestam atenção ao primeiro som que a criança produz, enfim, cenas que vemos todos os dias à nossa frente (embora ainda nos es­pantem!) e que mostram como estão a ficar esquecidas certas coisas que, como são tão pequeninas, se tornam imensamente importantes.
A boa educação nunca fez mal a ninguém
Quando estes "adoráveis" ou adoravelmente malcriados meninos e meninas crescerem hão-de ter problemas. Eles e nós. Eles porque se habituaram a crescer selvagens (e não saudáveis), sem qualquer respeito pelos mais velhos (geralmente com desprezo, por exemplo, pelos ido­sos que, neste mundo de "pragmatismo", já perderam o "valor" enquanto os pais ainda têm algum porque sempre lhes têm que prover a algumas necessidades), sem serem atenciosos, habituados a "exigir sempre e pedir nunca", a cobiçar e que­rer em vez de partilhar ou oferecer, sen­tindo-se as criaturas mais importantes do mundo e o centro do próprio Universo, enfim, quando estes seres hediondos che­garem a locais onde se confrontarem com outros da mesma laia ou de outro estilo (educados e respeitadores, por exemplo), vão sentir algumas restrições a essa malcriação toda, impostas pelos co­legas de escola, pelos colegas de empre­go, pela sociedade em geral. Até lá "darão cabo da cabeça" de meio mundo, arran­jarão conflitos e contribuirão para um am­biente desagradável e pouco saudável. Mais: serão eles próprios profundamente infelizes por não poderem seguir caminho na sua atitude de ditatorial desconchavo. Isto, na melhor das hipóteses. Porque na pior, ou seja, se estes "malcriados" que crescem com adultos que têm medo de assumir a educação e a sua própria adultícia, forem a maioria ou vierem a assumir lugares de poder (seja em empre­sas, no Estado, no Governo ou em qual­quer outro local), nós, que pretendemos um mundo melhor e relações interpes­soais mais humanas, flexíveis e democrá­ticas, sofreremos muito mais porque não será apenas uma questão estética, de "po­luição sonora" ou de nos perturbar mo­mentos agradáveis em restaurantes ou lugares públicos - será, isso sim, a essên­cia da sociedade e as regras do jogo que serão subvertidas.
E, caros adultos, que assumem a educa­ção como se afecto fosse sinónimo de permissividade e amor como tradução de "deixar fazer tudo", não esperem que os "pequenos monstros" que estão a criar vos sejam agradecidos. Como poderiam ser, se nunca pronunciaram a palavra "obrigado"? Como poderão eles não espezinhar os vos­sos direitos se nunca pediram nada "por favor"? Como poderão vocês significar al­guma coisa para eles se nunca disseram "com licença"?
A culpa não morre solteira…
Quem semeia ventos colhe tempes­tades, diz o ditado. É nos primeiros anos de vida, antes da escolaridade obrigatória, que se adquirem os valo­res essenciais e se desenvolvem os há­bitos de boa educação. Sem minimizar o que a educação, designadamente o ensino-aprendizagem pré-escolar, tem de fun­damental, não vale a pena atirar as culpas para cima do sistema educativo, nem es­perar que seja ele a assumir, em vez dos pais e da família, o exclusivo da respon­sabilidade de educar. Essa tarefa compe­te principalmente aos pais e também à família, antes mesmo do sistema educativo e da sociedade em geral. E é ela mesma uma tarefa social, já que os cidadãos do presente, e neste caso do futuro, serão o que a educação deles fi­zer.
Não nos queixemos depois que o "mundo está podre" e outras balelas no género. Quem está a permitir a detur­pação das regras de boa educação e a fomentar o que de mais egoísta, egocêntrico e "selvagem" existe na na­tureza humana são alguns pais e alguns adultos, com a sua passividade e hu­milhando-se perante os filhos. A cada actor o seu papel ou, numa maneira mais simples embora porventura mais rude, "cada macaco no seu galho". Pais são pais, meninos são meninos. E ao contrário do que muita gente pensa, o verdadeiro mau-trato está em não edu­car e não, pelo contrário, em definir regras e conceitos éticos de bem e de mal, com todas as suas consequências.
E mais: o verdadeiro mimo, o ver­dadeiro afecto, o verdadeiro amor, está em dar segurança e em ser firme no que toca às regras e aos valores essen­ciais de uma sociedade.
Obrigado pela atenção.
Um texto de Mário Cordeiro (Pediatra) na revista Cadernos de Educação de Infância, enviado pela colega São Boura

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Semana da Alimentação no JI de Borbela

Actividades da” Semana da Alimentação”
(13 a 17 de Outubro de 2008)

Prospectos distribuídos às famílias:

Doce de Pêra com a mãe do Dinis

Espetadas de fruta no Dia da Alimentação.


Marmelada com a Avó do Gonçalo Campos:


Trabalho enviado pela colega Silvina Coelho